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Em tempos de excesso de elementos de dispersão, os livros precisam se destacar – especialmente os não-literários, que não contêm os mesmos elementos narrativos e artísticos dos textos literários e que têm como principal objetivo transmitir informações.

Cerca de 200 páginas escritas por 20 especialistas em câncer infanto-juvenil sobre a qualidade no diagnóstico da doença no Brasil e os desafios para aumentar as chances de cura não parece um livro fácil de ler. E não era mesmo, quando a primeira edição de “O Diagnóstico Precoce do Câncer Infanto-juvenil e a Atenção Básica” foi lançada pelo Instituto Ronald McDonald em parceria com o Hospital Albert Einstein. O livro ganhou uma nova edição, com design assinado pela Refinaria, que afeta e muito o modo como o leitor interage com ele.

Em tempos de excesso de elementos de dispersão, os livros precisam se destacar – especialmente os não-literários, que não contêm os mesmos elementos narrativos e artísticos dos textos literários e que têm como principal objetivo transmitir informações.

“Assim, a Refinaria recebeu a missão de fazer uma edição deste livro técnico mais leve e funcional, que garantisse o conforto na leitura e, principalmente, a transmissão da mensagem. Porque, como diria Steve Jobs, o conceito de design não é apenas sobre aparência; design é sobre função”, destaca a designer Valerie Tomsic, sócia da Refinaria.
Viviane Junqueira, analista da área de Projetos do Instituto Ronald McDonald, destaca que o livro é utilizado na capacitação de profissionais que atuam em saúde pública e havia uma demanda dos docentes para a atualização: “Idealizamos essa terceira edição não só para contar a história dos 10 anos do programa Diagnóstico Precoce, com resultados de avaliações de impacto, e atualizar as portarias ministeriais e dados epidemiológicos, mas também para oferecer um layout mais atraente e palatável”.

Como primeiro passo, a Refinaria criou um guia, que ajudou a orientar os médicos na organização do conteúdo desta nova edição, agrupando os textos de acordo com alguns métodos, pensando na hierarquia de títulos e inserindo elementos que deixariam o texto mais arejado – evitando, assim, os temidos “textões”.

No novo livro, cada capítulo é introduzido por uma foto de página inteira de uma criança atendida pelo Instituto Ronald McDonald com seu responsável. A publicação ganhou boxes, que aprofundam algumas informações; os infográficos entraram como aliados poderosos na apresentação de informações, utilizando-se de desenhos e diagramas integrados a textos sintéticos e a dados numéricos; as conclusões entraram em bullet points. Por último, as cores foram aplicadas, equilibrando o layout.

Como uma imagem diz mais que mil palavras, dá uma olhadinha no antes e no depois!